sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ou quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais

Por que as pessoas dão importância para coisas insignificantes e ignoram aquilo que devia, realmente, importar?
O diabo está nos detalhes. Alguém disse...gugaê e descobre quem foi, tô sem saco pra isso.
Não sou detalhista, apesar de ter feito arquitetura...seria um item que eu deveria ter, mas não, não tenho a pretensão de beirar a perfeição, os certinhos são tão chatos, me dão tédio. Além do mais, tenho plena consciência que o perfeito non equisiste, so...
Sem paciência para neguinho se irritando ou magoado com pequenas coisas da vida. A fila anda, a vida segue e eu no foda-se, mode on, cada vez mais rápido;)
E com isso a possibilidade de ter rugas ou um infarto estão cada vez mais distantes;)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reality show: Tropa de elite

Estamos assim na cidade maravilhosa. É de dar pena. Eu amo o lugar onde nasci, mas é triste ver como está. É claro que algo precisa ser feito, e espero que esteja sendo feito. Me preocupo com o futuro, o que nos reserva? E o depois?
Parodiando Tiririca: "Pior do que está não fica?"
A solução é apagar a luz antes de partir?
E o povo preocupado com o Carnaval e o final do Campeonato Carioca...aff...a TV filmando um bando de bandido junto, "escondido" e niguém faz nada? Por que os próprios moradores da favela não jogam uma bomba na cabeça desses caras? Por que o povo não vai pra rua protestar também? Tem que tacar fogo em Laranjeiras, na Câmara dos Deputados...secretário de segurança pedindo calma cercado de segurança é mole. Faz isso sozinho tendo que voltar pra sua casa na baixada. Duvido!
Que raiva da apatia deste povo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fato

Quando muita gente começa a meter a colher no bolo, o bolo desanda.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Caracarambacaracaraôôô

Já foi definido o mês. De que?
De tudo, tese, mudanças em curso...
Agora falta a data, enquanto isso vou pirar em Salvador.

Ih, ainda tem que fazer a apresentação. Ops!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eternos submissos

Estava eu na secretaria da faculdade quando chegam 3 gringos, duas mulheres e um homem. O tal, deseja bom dia a todos, em inglês e diz que gostaria de falar com o Prof. Furusteca, ainda em inglês!
Na secretaria estava somente uma faxineira, que me olhava desesperada por não ter, obviamente, entendido nada que o sujeito falou. Eu, não por pena dela, mas para ajudar mesmo, traduzi e os tais sairam sem nem me deixar um obrigado, ainda que na lingua deles!
Dai o meu trio de leitores podem se questionar, qual o problema desta história?
Muito simples: se fosse um pobre mortal brasileiro chegando em uma universidade gringa, seja nos isteites, seja na zoropa, isto não aconteceria. Por que?
1)Por que a faxineira iria fazer uma cara de num intendu o que o sinhô fala e iria responder na lingua dela mesmo. Afinal você está no meu país, no lugar onde EU trabalho e é você que está perdido, not ME!
2) Brasileiro, por mais que não saiba falar outra língua, sempre se esforça para entender e ajudar os outros e ainda que em outro país iria fazer de tudo para ser entendido.
Quando teremos orgulho de ser o que somos?! É por isso que este povo se acha quando chega aqui.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fernando Correia Pina, poeta português

Dói muito mais arrancar um cabelo de um europeu
que amputar uma perna, a frio, de um africano.
Passa mais fome um francês com três refeições por dia
que um sudanês com um rato por semana.

É muito mais doente um alemão com gripe
que um indiano com lepra.
Sofre muito mais uma americana com caspa
que uma iraquiana sem leite para os filhos.

É mais perverso cancelar o cartão de crédito de um belga
que roubar o pão da boca de um tailandês.
É muito mais grave jogar um papel ao chão na Suíça
que queimar uma floresta inteira no Brasil.

É muito mais intolerável o xador de uma muçulmana
que o drama de mil desempregados em Espanha.
É mais obscena a falta de papel higiênico num lar sueco
que a de água potável em dez aldeias do Sudão.

É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda
que a de insulina nas Honduras.
É mais revoltante um português sem celular
que um moçambicano sem livros para estudar.

É mais triste uma laranjeira seca num kibutz hebreu
que a demolição de um lar na Palestina.
Traumatiza mais a falta de uma Barbie de uma menina inglesa
que a visão do assassínio dos pais de um menino ugandês
e isto não são versos;
isto são débitos numa conta sem provisão do Ocidente.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diálogo em festa de criança

- Meu vestido de casamento, não tinha manga, mas tinha luva. Não tive véu, mas tive capa.
- Que isso? Vestido de casamento ou fantasia de super-herói?
Eu sou tão espirituosa...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tira o pé do chão!

Daí que amiguinha de doutorado liga apavorada porque vamos dividir quarto com uma desconhecida. Quer dizer, sou obrigada a reproduzir os dizeres de amiguinha da secretaria:
- Ela faz mestrado mas é boazinha.
- hahahaha, como assim?! Não quero saber se ela limpa o banheiro, trabalha na secretaria ou faz doutorado, só queria saber por que vou ter que dividir o quarto com alguém que não conheço! Se fosse você que fosse dividir o quarto com a gente, beleza, mas uma desconhecida?

Bom, não que isso seja um drama para mim. Só estava quebrando o galho da minha amiguinha de doutorado que está inconformada desta situação, ainda mais que a dita chegará no domingo e nós na segunda.
O babado é que existe uma patotinha de mestrado que fez questão de ficar no mesmo quarto. Como no total somos seis moças, sobrou pra gente mesmo. Mas, pra quem já dividiu o quarto com neguinha que cantava árabe de madrugada e até xinxera, acho que vou tirar de letra.
Além do mais, somos maioria e como a própria da secretaria disse, ela faz mestrado. Ou seja, doutor manda e mestre obedece, hahahaha, brincadeira...ou não:/
É só chegar colocando ordem no galinheiro que não pega pra ninguém. Eu nem gosto de mandar mesmo;)