domingo, 12 de dezembro de 2010

Nada como um banho de mar

Fim de ano miserável. Fim de tese, fim de grana, fim de tudo. Perdi três quilos em três dias. Nesse ritmo vou virar faquir! Até a luz acabou. Deu uma crise, chorei. Muito. Pela primeira vez. Parecia a morte de alguém. E era, a morte de quem eu fui. Espero que apareça alguém melhor de dentro de mim. Isso tudo tem que ter algum sentido...tem que sobrar algo de bom para mim
Daí ,pensei, porra até isso? Daí descobri que a falta de luz não era a minha maré particular. Era na cidade quase inteira. Deu um alívio. Que situação tragicomica!
Sem ter o que fazer, ou seja, a porra desta tese que aos trancos e barrancos tá indo. Espero que indo pra um lugar bom. Já foram quatro, faltam mais três capítulos:/
Bom, fui à praia. Cara, quando entrei no mar, que estava bem mexido e com a água um pouco gelada, eu comecei a pensar e deu um alívio. Fui indo até uma amiga me chamar e dizer que eu estava longe demais e que ela não podia me acompanhar. Tentando me matar?! Não...tentando tirar esta sensação, tentando me limpar, devolver pro mar esta oferenda que jogaram de paraquedas na minha lata. Eu ri e voltei, voltei a mim. Foi um alívio. Parecia que eu tinha saido de um transe.
Ficamos lá até o por do sol, cheguei em casa já escuro. Horário de verão. Turminha boa, éramos sete, falamos tanto merda e por alguns momentos eu consegui esquecer o que aconteceu. Até ri de algumas situações e me redescobri, fazendo um dos programas que mais gosto de: ir à praia e ficar até o por do sol. A última vez que eu tinha feito isso eu era solteira!
Hoje lá vou eu de novo. Em busca de um novo caminho. Apesar do processo doloroso, ontem foi o primeiro dia de novas possibilidades. Consegui enxergar a luz no fim do túnel. Já superei coisas piores.
Iemanjá levou minha dor:D

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